quinta-feira, 1 de outubro de 2020

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 Listamos nesta página antigos alunos e professores das  nossas escolas que pretendemos incluir no Cont'Arte ao longo do presente ano letivo.

👤 Tomás Ramos - Mestre Canteiro. Foi Aluno da Escola Pedro Nunes.
Fundador, no ínicio do século XX, de um atelier de desenho e artes na Escola Profissional e Artística de Pedro Nunes (na rua do município em Faro).

"O obelisco de Faro foi executado nas oficinas do mestre canteiro Tomaz Ramos, situadas na rua Miguel Bombarda. Canteiro que encheu a cidade da mais artística pedra que a cidade de Faro se pode orgulhar, em construções do início do século XX, a partir do obelisco, como as cantarias do palácio Fialho (Santo António do Alto), fachada do café Aliança, palacete Belmarço, plinto do monumento a João de Deus, palacete Guerreirinho, entre outros. Ainda Mestre Tomaz Ramos (que foi aluno da Escola Pedro Nunes) deixou, na Cidade dos Mortos (Cemitério da Esperança), um testemunho artístico funerário do maior relevo, desde o mausoléu ao diplomata Amadeu Ferreira d’Almeida, entre dezenas de esculturas religiosas, no mesmo cemitério." in Teodomiro Neto e Adolf Haussmann.

👤 Ezequiel Pereira - Professor na Escola Pedro Nunes (Século XIX e XX?).186871943
"Não podemos ignorar que todo esse desenvolvimento artístico em pedra e ferro se ficou devendo aos Mestres da Escola Pedro Nunes, atelier de desenho e artes, escola profissional e artística fundada em Faro, em 1888, em edifícios da actual rua do Município, desde o austríaco citado, do obelisco de Faro, professor Ezequiel Pereira,(1905A1915)ao pintor e director da escola, que foi Carlos Augusto Lyster Franco." in Teodomiro Neto e Adolf Haussmann.


👤 Costinha - Artur Costa - Pintor

"Nasceu em Faro em 1894. Faleceu na mesma cidade em 1977. Estudou no Seminário de Faro. Alistou-se no exército aos 16 anos. Foi combatente na Grande Guerra 1914/1918. Figura típica da cidade. Conhecido como “O Garoto de Paris” e “O Charlot de Faro”, consoante os fatos que trajava com maior rigor. Fez da pintura sua profissão. Decorou vários estabelecimentos comerciais. Agraciado pela Câmara Municipal e atribuído o seu nome a esta rua. Pctª Artur Costa (Pintor)" in http://www.uf-faro.pt/toponimia/pracetas.pdf

"Convém acrescentar que além de ser figura "marcante" com a sua fantasia carnavalesca [Charlot], o Artur Costa era de certeza o homem que mais "marcou" a cidade de Faro. Com efeito, ele foi o autor da quase totalidade dos letreiros com o nome dos estabelecimentos Comerciais do Burgo". in Faro - Figuras e factos em meados do século XX de Eduardo Brazão Gonçalves.



👤 Eduardo Brazão Gonçalves.

Aluno da Escola Industrial e Comercial de Faro e do Liceu de Faro.

Na Escola, o Dr. José de Sousa Uva, que no ensino da língua francesa utilizava um método muito pessoal, com sinais diferentes a tinta vermelha para assinalar o que eram substantivos, adjectivos, verbos, etc., o Dr. Urbano, o Dr. Palaré e o artista pintor Dr. Carlos Lyster Franco. Fui aluno deste em aulas de português numa sala, interior e muito escura, onde ele aguardava os alunos dizendo continuamente enquanto íamos entrando: "Pss! Vá!" e durante as aulas o aviso "Atitudes correctas!".




👤 Jorge Tavares

Texto de Jorge Tavares


"Vou contar, neste e em próximos textos, algumas situações por que passei enquanto aluno da nossa Escola: Aula de dactilografia e alguns factos introdutórios:

Mestre Carolino, são-brasense de gema, carácter vincado pela sua naturalidade serrenha, pessoa de difícil trato.

Os meus 13 anos acabados de fazer, não permitiam uma saudável relação com os rompantes imprevisíveis do Mestre.

Colocar os dez dedos no teclado da máquina de escrever, que previamente tinha sido separado por uma cartolina, dividindo o "H C E S A R O P Z", e escrever com todos eles, particularmente com o mínimo, não era fácil. O mestre, com os seus quase dois metros de altura, cara sisuda e impenetrável, obrigava-nos a cumprir escrupulosamente os seus ensinamentos. Entrei para a primeira classe e o meu pai entregou-me um fio de ouro com uma cruz, que havia pertencido a minha mãe, já falecida, que sempre usei e ainda hoje uso. Certa dia, em plena aula, usava então a camisa com mais um botão desabotoado, porque estávamos no Verão, o que permitia ver o dito fio e a respectiva cruz, e sentado na carteira, com a Underwood na minha frente, vi que o mestre Carolino descia do estrado e vinha na minha direcção, de dedo espetado e de feições ainda mais carregadas. Imagine-se como tremi de medo, sem saber o que se iria passar. Quando chegou à minha beira, tocando na cruz e com voz de "barítono", disse: Sabes que isso é uma ostentação e por conseguinte, não representa qualquer acto de fé?!

De seguida, desabotoou a sua camisa no peito, e apontando para si próprio, perguntou-me: O que vês?

Atrapalhado, algo engasgado e a medo, respondi: Mestre, não vejo nada. De pronto contrapôs: Pois tenho aqui uma cruz, muito maior que a tua e de verdadeira fé.

Com o seu regresso ao estrado, finalmente acalmei e, garanto-vos que nunca mais levei a camisa desabotoada, para a aula de dactilografia.

Hoje, louvo este mestre. Muito embora nos tenha ensinado de forma austera, todos lhe reconhecemos as suas virtudes, quando ao tempo teclavamos a máquina de escrever e hoje, teclamos o computador. Não é fácil teclar com todos os dedos, especialmente o mínimo. Nós aprendemos! Obrigado Mestre Carolino."

Publicada por Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira em  3/13/2008



Biografia

Nasceu em Faro 

segundo as suas palavras:
"Nasci na Horta das Figuras, naquele edificio com arcadas à beira do Teatro das Figuras. Sou montanheiro de nascença e cidadino desde os primeiros meses de idade quando os meus pais resolveram vir morar para Faro"

Aluno da Escola Industrial e Comercial de Faro (50-56)
Frequentou o 1º Ano do ICL


 Como membro da associação dos AAAETC fez a proposta para apoiar a publicação da obra de João Leal, outro associado conhecido jornalista da cidade:

"A nossa Associação e todos nós individualmente, devemos pugnar para que a Vereação da Cultura do Município de Faro patrocine o João, para que possa deixar em livro, esta riqueza cultural sobre a nossa cidade.

 Aos costeletas dirigentes da Associação e a todos os presentes direi que seria um excelente legado e um contributo valiosíssimo que deixaria aos futuros Costeletas, à cidade e à História.

 Pela minha parte deixo desde já a minha incondicional disponibilidade para participar nas diligências necessárias para que este Projeto se possa tornar uma realidade."

Publicada por Associação Antigos Alunos Escola Tomás Cabreira em 12/29/2016


   Jorge Tavares a ler  a sua proposta no Almoço Costeleta de Natal


No mesmo site de "Os Costeletas"está um interessante texto sobre o poeta Sabino, poeta popular de Faro e seu amigo pessoal onde partilha  a dedicatória feita pelo próprio poeta quando lhe ofereceu  o seu livro "A Minha Paixão":

“Sendo eu já velhinho
O meu livro nasceu agora
Fica órfão o pobrezinho
Quando eu me for embora”




    👤 Jorge Escalço Valadas
(conhecido por Valadinhas


Pintor
Diretor da Escola Técnica Elementar  Serpa Pinto 1947/48
Nasceu em Salir  (Loulé) em 5 de Novembro de 1908, mas foi registado em Vila Real de Santo António
Frequentou a ESBAL (Escola Superior de Belas Artes em Lisboa) 1935
Faleceu em Lisboa a 1 de Agosto de 1993
Publicou várias obras pedagógicas como:
"Assim se faz o Presépio"

Colecção Educativa  do Ministério da Educação


Texto introdutório do livro
"Assim Se Faz o Presépio" de José Escalço Valadas

  NATAL! Que nome tão belo e de que alegria ele nos enche o coração; é nele que todo o mundo se envolve numa auréola de paz e de amor.
  Foi num dia de Natal que São Francisco de Assis o grande Santo da humildade, num momento de exaltação mística, idealizou com figuras que as suas próprias mãos modelaram a representação do nascimento dAquele Menino Que para salvar a humanidade nasceu numa manjedoura.
  Foi por certo Deus que lhe sugeriu tal ideia e o presépio tem vindo por todo o mundo a perpetuar o nascimento do Divino Menino. Sendo Portugal terra de Santa Maria, abraçou com aquele amor, que só os Portugueses sabem ter, o milagre do presépio, adaptando-o a sua sensibilidade, fazendo, por vezes, dele verdadeiro monumento de arte, para ser exposto ao culto, desde os palácios as casas mais humildes.
  Teve o presépio no século XVIII o seu período áureo, quer nos de concepção artística, quer nos de carácter popular. Podem-se ainda hoje admirar os belos presépios da Igreja da Madre de Deus, da Sé de Lisboa, da Basílica da Estrela e tantos outros que, felizmente, ainda existem nos museus, conventos, capelas ou colecções particulares.
  Foi Lisboa o maior laboratório das melhores obras de arte, do género, tendo sido Machado de Castro, António Ferreira, Manuel Machado Teixeira e Barros Laborão, entre tantos outros, os grandes artistas que, com o seu génio, modelaram em barro essas belas figuras, que foram dar vida aos presépios. E, como já falámos de presépios concebidos por grandes estatuários, vamos agora dizer alguma coisa sobre os que foram criados pelo povo, que, em grande parte, é o artista máximo.
  Em todos as vilas e aldeias do nosso querido Portugal, ainda os há — e que belos, dentro da sua ingenuidade, modelados por essa gente simples, mas de alma nobre e bela, que sabe ter sempre dentro do coração o seu Menino Jesus.
  Como já vimos, o presépio é uma demonstração de fé e amor por Aquele Que é a vida de todos e de tudo; e, por tal, devemos e queremos que em cada lar exista o seu presépio para que, em família, todos adoremos, irmanados na mesma alegria, o Redentor, dando-Lhe graças e louvores. E, para que assim seja, aqui tens, bom amigo, este livrinho com algumas sugestões, para que tu e os teus possais construir, por vós próprios, o presépio que, feito por ti, será decerto mais belo, por fazer parte da tua vida e da dos bens.
  Com os exemplos que te damos e com o teu engenho, poderás construí-lo a teu modo, dando-lhe a arrumação que a tua imaginação criadora te pedir. Tudo que faz parte da tua vida, da tua aldeia, ou da tua vila poderá servir para a resolução do mesmo.
  Tens tempo e também não te falta engenho. Portanto, mãos a obra, para que no teu Natal possas reunir, em volta dele, todos os que te são queridos, alegrando o nascimento do Menino Deus, rezando e cantando em seu louvor. Deves reservar para o teu presépio o melhor recanto da tua casa, dando-lhe assim o lugar de honra onde todos caibam, para cantarem as "Janeiras", essas tão lindas trovas de sabor tão popular que não se devem perder. Já pensaste que alegria terão os teus filhos ao contemplarem o presépio que tu construíste e em que eles alegremente colaboraram? Tens uma casa pequena e, portanto, pouco espaço para armares o teu presépio? Eis uma solução que ainda te dará mais beleza e movimento: — podes construí-lo, em planos sucessivos, isto é, dispondo as figuras em vários montes e tens assim o problema do espaço resolvido. Põe todos a trabalhar, uns recortando, outros modelando; outros pintando e ainda outros em busca do musgo, das piteiras, da cortiça e dos martuços e verás que tudo se fará e que o teu presépio ficará o mais lindo que tens visto.



Honorato Pisco Ricardo










http://a-amigosdaaldeia.blogspot.com/2020/07/honorato-pisco-ricardo.html


O mail dum amigo trouxe-me à memória um homem que certamente merecia um pouco mais de reconhecimento da sua terra natal que ele amava.

Trata-se de Honorato Pisco Ricardo ou mais concretamente do professor Honorato.

O Honorato, nasceu no sitio dos Caliços, na freguesia de Conceição de Faro. Os seus pais trabalhadores rurais, saiam cedo para o trabalho só regressando à noite, por isso deixavam-no ao cuidado dos seus vizinhos também eles trabalhadores rurais mas que tinham um filho quatro anos mais velho que cuidava dele.

Passou os primeiros anos da sua infância na casa e ao cuidado do seu vizinho, nascendo uma amizade fraterna que durou para a vida toda, não sendo irmãos de sangue, foram de criação.

Entretanto chegou a idade de ir para a escola e o Honorato concluiu a 4ª. classe na Escola Primária da Conceição.

Pode-se dizer que foi dos poucos rapazes nas suas condições que o conseguiu porque naquela época foram raros os rapazes que não eram antecipadamente retirados da escola antes de concluírem a 4ª. classe.

Foi o que aconteceu ao seu irmão de criação que saiu logo após concluir a 3ª. classe, para ir trabalhar e ajudar os pais. 

Talvez o facto do Honorato nascer com uma deficiência física que o obrigava usar "muleta" e em consequência disso não poder desempenhar as tarefas do campo, fez com que pudesse continuar a estudar.

Quando foi estudar para Faro passou para os  cuidados de uma tia que residia no Besouro que diariamente o encaminhava para a escola.

Aproveitou todo o apoio e aos dezoito anos termina o Curso Geral de Administração e Comércio, na Escola Comercial e Industrial de Faro.

Continua os estudos e aos vinte e três anos obtém o diploma de Professor Primário, na Escola do Magistério Primário de Faro.

No ano seguinte é colocado na Escola Primária da Fuzeta, onde lecciona durante vários anos.

Foi também para a Fuzeta que teve de mudar a sua residência e onde viveu até ao final da sua vida.

Em 1960 incorporou-se na Telescola da Fuzeta, da qual foi um dos seus criadores.

Apesar das múltiplas tarefas o Professor Honorato, continuou os seus estudos e em 1986 termina a sua Licenciatura em História.

Após a licenciatura leccionou em Olhão, na Escola Básica 2,3 e Secundária Dr. João Lúcio, Escola Básica Dr. Alberto Iria, Escola Básica 2,3 José Carlos da Maia.

Já reformado continuou a dar aulas no Colégio Algarve, de Faro.

Personalidade relevante da vida cultural local e regional,  destacando-se no ensino, na poesia, no jornalismo e nos jogos florais.

Foi colaborador do jornal Diário de Noticias, dos jornais regionais nomeadamente "O Olhanense", Jornal “Brisas do Sul”, Correio Meridional, Jornal Notícias de S. Brás, Distrito de Faro, Folha de Domingo, Gazeta de Salir, A Voz de Quarteira, Jornal de Lagoa.

Foi responsável pelos Jogos Florais de Nossa Senhora do Carmo da Fuzeta, elemento do Júri de vários concursos literários, escreveu prefácios de livros de poesia e prosa e diversas letras musicais. 

A nível associativo foi sócio fundador da Associação dos Jornalistas e Escritores do Algarve, exerceu funções dos órgãos sociais do Clube Recreativo Fuzetense e participou em comissões das festas em honra de Nossa Senhora do Carmo.

Inesperadamente morre aos sessenta e seis anos de idade, regressando finalmente à sua terra natal onde está sepultado.

Em reconhecimento das suas relevantes actividades, a Câmara Municipal de Olhão atribui em 2019 o nome de Professor Honorato Pisco Ricardo, a uma rua do município, situada na Freguesia de Moncarapacho e Fuzeta.

Pensamos que da mesma forma, o Município de Faro, deveria atribuir o seu nome a uma das ruas ou praças da nossa freguesia.

Termino esta memória, com uma simples quadra que resume o que foi o Professor Honorato Pisco Ricardo.

A autoria é do seu amigo, José Elias Moreno:

Amigo sempre dedicado
Franco e leal ... um senhor
Por todos é recordado
Como o senhor Professor!




https://www.facebook.com/groups/328750169295/posts/10157598085179296/
GENTE DA NOSSA TERRA
Recordando o Prof. Honorato Pisco Ricardo, uma figura ilustre da cultura da Fuzeta
“GENTE DA NOSSA TERRA” seleccionou um fuzetense que já partiu, que foi Honorato Pisco Ricardo, uma personalidade relevante da vida cultural da Fuzeta no domínio da cultura local e regional que faleceu no Hospital Distrital de Faro no dia 8 de Abril de 2002.
O professor Honorato Ricardo destacou-se essencialmente no ensino, na poesia, no jornalismo e nos jogos florais.
Foi uma respeitada figura da cultura da Fuzeta. Onde conquistou muita simpatia a estima desta população e dos que foram seus alunos, quer na Escola Primária, quer na Telescola da Fuzeta que, juntamente com o Rev. Padre Américo foi seu fundador.
Honorato Pisco Ricardo, nasceu na Conceição de Faro no dia 22 de Dezembro de 1935. Filho de João Ricardo e de Maria José Pisco. Foi casado com D. Felisbela Ricardo já falecida. Frequentou o ensino preparatório na Escola Técnica Elementar Serpa Pinto, indo depois para o Curso Geral de Administração e Comércio na Escola Industrial e Comercial de Faro.
Após o fim de curso em 1953, frequentou a Secção Preparatória e de seguida inscreveu-se na Escola do Magistério Primário de Faro onde terminou o curso de professor primário no ano de 1958.
Foi durante alguns anos professor na Escola do Ensino Primário da Fuzeta. No ano de 1960, incorporou-se na designada Telescola da Fuzeta, sendo seu criador juntamente com o Padre Américo. Foi grande o trabalho que ambos realizaram na execução deste ensino na Fuzeta, o que permitiu que a maior parte dos jovens, oriundos de classes modestas prosseguissem com os seus estudos e conseguissem atingir os seus objectivos no domínio das suas carreiras de ensino ou profissionais.
Após a sua licenciatura em História, em 30 de Junho de 1986, Honorato Ricardo começou a leccionar na Escola Básica 2,3 e Secundária Dr. João Lúcio, Escola Básica Dr. Alberto Iria de Olhão, Escola Básica 2,3 José Carlos da Maia de Olhão.
Já com o estatuto de reformado continuou até aos últimos dias da sua vida a dar aulas no Colégio Algarve de Faro.
Colaborou no jornal Diário de Noticias e em diversos jornais regionais nomeadamente: Jornal "O Olhanense", Jornal “Brisas do Sul”, Correio Meridional, Jornal Notícias de S. Brás, Distrito de Faro, Folha de Domingo, Gazeta de Salir, A Voz de Quarteira, Jornal de Lagoa, etc.
Foi cerca de 11 anos responsável pelos Jogos Florais de Nossa Senhora do Carmo da Fuzeta, abdicando das suas funções em 1987. Foi convidado a coadjuvar em processos de avaliação, como elemento do Júri de concursos literários.
Escreveu prefácios de livros de poesia e prosa e diversas letras musicais. Foi ainda um dos sócios e fundador da Associação dos Jornalistas e Escritores do Algarve, exerceu ainda funções dos órgãos sociais do Clube Recreativo Fuzetense e pertenceu em algumas comissões de festas em honra de Nossa Senhora do Carmo.
Resta-me dizer que Honorato Ricardo, era uma figura exemplar tolerante, cheio de muita bondade e um grande amigo da Fuzeta que não devemos esquecer.

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