Quando ela me apareceu
vinha tal qual
como prometeu
E na intimidade
da solidão
ficamos enraizados
a trocarmos amor
E tal e coisa...
E coisa e tal...
Mais prá esquerda
mais prá direita
e continuamos
entre as fendas do silêncio
e porque tira e porque deixa
e tal e coisa e coisa e tal
ela já não dizia coisa com coisa
e eu tal e qual tal e coisa
tal como ela e eu tal qual
Amor descalço
(Dedicado à Manuela)
Ela ia minada de beleza
E eu, pé-ante-pé, seguia-a
como um íman preso
à memória que fica.
No entanto,
a indecisão se foi evaporando
até acender o meu espanto.
E para não me ouvir os passos
descalcei-me
E, descalço, ia no encantado encalço
do seu encanto.
De repente ela parou.
Fiquei mudo de atitudes!!!
E antes que eu falasse,
disse-me: Cale-se!
E eu calcei-me...
in, Tóssan: Versos côncavos e com versos
A girafa
girafa gira,
gira girafa girou
que de tão gira
a girafa
com este nome ficou!
Pode ouvir mais autores num site wix de divulgação de autores algarvios, elaborado por Ana F. e Catarina L. e que pode ver aqui: al1234.wisite.com/1234
Foi o autor do logotipo da Universidade do Algarve.
Pertenceu, desde 1947, ao Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC), onde foi cenógrafo e caracterizador.
A sua primeira obra como ilustrador foi a capa do livro «O Teatro dos Estudantes de Coimbra no Brasil».
Entre 1961 e 1964, orientou os trabalhos gráficos da Embaixada do Brasil em Lisboa, cuja Biblioteca Sala Brasil decorou.
Na imprensa, foi um dos criadores do suplemento juvenil do Diário de Lisboa e colaborador do jornal humorístico O Bisnau.
Foi o autor do cartão da tapeçaria do salão nobre da Procuradoria-Geral da República, em Lisboa.
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