INSPIRAÇÃO
Quando pela envolvência da
noite
E pela realidade do dia
Na magia da madrugada
Espreita a inspiração
Na magia da madrugada
Espreita a inspiração
Com imaginação ou verdade dos factos...
A criação visita o poeta,
A criação visita o poeta,
Pela janela entreaberta
E abre-se a porta dos sonhos
E abre-se a porta dos sonhos
Transformando
pensamentos
Voando ao sabor dos ventos
Nas tristezas e alegrias
Só aos poetas e na sua fantasia
Se dá tamanha aspiração
Na mais original e aprazível poesia!
Voando ao sabor dos ventos
Nas tristezas e alegrias
Só aos poetas e na sua fantasia
Se dá tamanha aspiração
Na mais original e aprazível poesia!
in Encontros mais-que-perfeitos
TEMPOS DE INFÂNCIA
Ao voltar à minha infância
Revivendo caminhos do passado,
A ribeira de águas límpidas,
Convidando a saltitar!
De seixo em seixo, já polidos
São lembranças de tempos idos...
E quando os campos verdejantes
Chamavam para rebolar!?
Depois de se apresentarem maduros
De um dourado sem igual!
Sobressaíam as belas papoilas,
Com o seu vermelho a pintar!
E quando chegava a primavera!
Com as suas flores silvestres
As mais belas que se viam!
Inspirando-se os aromas campestres.
Inspirando-se os aromas campestres.
E o chilrear dos passarinhos?
Ouvia-se o cantar do cuco e da cotovia!
E quando o calor apertava...
A sinfonia das cigarras,
Com o seu belo entoar,
Tornando os campos melodiosos
De um sossego incomparável,
No aconchego do lar!
E quando chegava o entardecer...
Sentindo-se uma aragem agradável,
Eram horas de recolher,
Para descanso e alimentar!
Reunia-se a família,
Para ouvir algumas histórias de encantar!
In “Encontros Mais que Perfeitos”

Ouvia-se o cantar do cuco e da cotovia!
E quando o calor apertava...
A sinfonia das cigarras,
Com o seu belo entoar,
Tornando os campos melodiosos
De um sossego incomparável,
No aconchego do lar!
E quando chegava o entardecer...
Sentindo-se uma aragem agradável,
Eram horas de recolher,
Para descanso e alimentar!
Reunia-se a família,
Para ouvir algumas histórias de encantar!
In “Encontros Mais que Perfeitos”

E vem em brandos passinhos,
Não se ouve nada!
Escorre pela janela,
Cai de madrugada
E, devagarinho!
Com muita cautela
Começa a correr,
Vem mais apressada,
Ouve-se a bater
Nas pedras da calçada...
Fazendo barulhinho,
Vai lavando as ruas
E as folhas regar,
Os prados e montes,
A relva e as fontes,
A sede matar,
A todos os bichinhos.
Sem guarda chuva,
Saindo para a rua,
Porque ela parou,
Caída do céu.
Lá se vai a chuva,
Na sua corrente sem parar...
E o sol cá ficou
Com seus raios a brilhar!
in Sonhos de Criança
Notas Biográficas
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